quarta-feira, 12 de maio de 2010

coligações, conversas e gratidão política

BRASÍLIA
A reunião do presidente Estadual do PP, Pedro Bertolucci, em Brasília, com o tucano Sergio Guerra permite diversas reflexões. O PP pode acabar coligando por decisão nacional. O que isto quer dizer? Se esta coligação for do tipo imposta, de cima pra baixo, soará como se Yeda tivesse conseguido "curvar" os progressistas a aderirem a sua reeleição, sem ter preenchido as pré-condições estipuladas para tanto. E isto soará amargo para muitos. O que mais chama a atenção neste quadro é que a maior interessada, a governadora Yeda, não age como protagonista no processo de construção da aliança com o PP. Delega a outros o que seria mais simpático e teria maior valor se feito por sí própria.

GRATIDÃO?
Parceiro responsável pelo salvamento do governo Yeda, nos seus dias de piores índices de popularidade, o PP também foi responsável, junto com o PMDB, pela blindagem da governadora durante uma CPI que poderia tê-la tirado do governo. Além disto, se hoje Yeda tem boa relação com os prefeitos do interior isto teria sido impossível sem o trabalho do ex-secrteário de relações institucionais, Celso Bernardi. A re-construção de boas relações do governo com os demais poderes também passou pelas mãos experientes do ex-chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, figura expoente das mais importantes na melhora da imagem do governo neste último ano.

RECIPROCIDADE
É impossível não perceber que entre os partidos que compunham a base aliada o PP tem tido tratamento diferencial. O PMDB tem candidato próprio e nunca foi hostilizado pela governadora em relação aos cargos que detém no executivo. Tampouco o PTB, que também tem pré-candidato. O PP teve todos seus postos de comando no alto escalão transferidos para outros partidos, suas indicações ignoradas e suas outras indicações, para o segundo e terceirto escalão, permanecem no freezer desde antes da decisão da executiva do PP pela obrigatoriedade da proporcional. Ao que se deve esta diferença de tratamento?

SERIA ÓBVIO
Quando se quer alguém de parceiro, ainda mais para um projeto de reeleição que esbarra em quase 55% de rejeição e deve ter um teto de crescimento de 15% de votos, as boas tratativas, a reciprocidade e o cumprimenrto dos acorodos firmados deveraim ser a tônica do processo. Ñão deveria haver lugar para revanchismos, demonstrações de força ou retaliações.

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