Contrariando o que saiu nos jornais de hoje, de que o PDT teria diminuído a exigência para que Fogaça abra apoio para Dilma, Romildo Bolzan alertou, em "alto e bom tom", no programa do Felipe Vieira (rádio Band), que para sacramentar a aliança ainda é preciso resolver a questão Fogaça-Dilma. Romildo afirmou que o possível não apoio do PMDB-RS à candidatura petista pode ser fator complicador para a aliança ao governo do Estado.
Bom mas não apoiar Dilma não significa apoiar Serra...no meu entender tanta pressão acaba mal. Melhor seria deixarem o PMDB-RS ficar neutro. Porque se nem o PDT gaúcho tem o poder de obrigar todos seus lideres a fazerem campanha pró-Fogaça - falam em cerca de 80 diretórios e prefeitos dissidentes - querem obrigar o PMDB a fazer pró-Dilma? Vai ter dissidência certa. Peemedebista gaúcho de carteirinha não fará campanha pró candidato do PT no interior do Estado. Seria surreal.
Bertolucci não abre mão da proporcional
O presidente estadual do PP, Pedro Bertolucci afirma que manterá até o fim a exigência de coligação na proporcional o que além de fechar as portas para Fogaça, coloca a governadora Yeda em uma sinuca. O PP é o partido mais importante para viabilizar a candidatura da governadora, mas os deputados estaduais do PSDB não querem nem ouvir falar de coligar na proporcional pois correm o risco de não se (re)elegerem.
Devem os candidatos tucanos irem para o sacrifício em nome da possível reeleição da governadora? Só se a reeleição estivesse garantida, dando-lhes espaço em um segundo governo Yeda... Mas todos sabem que esta campanha será muito difícil e que muitos esqueletos podem sair do armário. Há quem diga que os deputados tucanos já pagaram um preço alto demais ao defenderem a governadora na linha de frente durante a CPI da Corrupção e que não estariam dispostos a mais este sacrifício.
Quanto ao PP não dá para dizer que o presidente está errado ou que é radical. Afinal, não dá para ter pressa em uma hora destas. Mas, por outro lado, é preciso priorizar o que a maioria do partido quer no momento. O que é mais importante, crescer a bancada, estar no governo do Estado, fazer senador(a)?
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