Um dos resultados mais significativos da reunião de ontem do PP foi o adiamento da decisão da coligação para abril. Agindo de forma prudente o partido quer esperar para ver como as coisas se consolidam entre os principais candidatos e quem será o mais competitivo. Cabe saber agora se o presidente Bertolucci conseguirá manter as condições para a coligação ou se as flexibilizará, como sugerem os governistas Otomar e Covatti.
Flexíveis
Para Otomar, as regras não deveriam ser tão rígidas para se sentar a mesa de nogociações. Já Covatti dá a entender que os cargos oferecidos pela governadora Yeda valeriam tanto quanto uma coligação na proporcional, pois colocariam a máquina do estado na mão (dos candidatos a deputado), o que facilitaria a campanha.
Beto e o tempo de TV
Com Beto Albuquerque as condições seriam todas atendidas, mas o tempo de TV é insignificante e poderia comprometer a campanha ao Senado. Além disto, Beto, seguindo a determinação dos progressistas, precisa mostrar-se competitivo nas próximas pesquisas, tarefa difícil com um meio de campo ainda tão embolado.
Competitividade
É muito difícil que tanto Beto quanto Lara apareçam melhor colocados do que a governadora Yeda, que deve aparecer em terceiro lugar. Yeda tem a máquina na mão mas se as condições iniciais propostas por Bertolucci forem flexiblizadas - vice, proporcional e senado - Fogaça ainda tem chances de levar os progressitas. A tendência é que ele continue em segundo lugar nas pesquisas, no critério de competitividade ainda será a melhor opção e dará ao PP, no mínimo, uma vaga ao senado. Já o cargo de Vice de Yeda, há quem diga que é tarefa ingrata e que com o perfil da governadora ser vice e nada dá no mesmo.
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